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terça-feira, 26 de maio de 2009

Diario de viajante - parte 13

Sexta – feira, 19 de dezembro

Realmente tem algo muito estranho acontecendo aqui nesta casa. Quando acordei hoje pensei que passaria fome até a hora do almoço, mas não foi bem isso que aconteceu. Novamente o balcão da cozinha estava cheio de comida e meus pais não estavam. Enquanto sentava para comer, quero dizer engolir a comida, porque eu estava atrasada (culpa dos meus pais que não me acordaram), eu ouvi um barulho insudercente vindo quarto do quarto do Marcos. Estava na cara que era música. Mas como eu tenho um sério problema de xeretisse aguda tive que ir até lá gritar com ele para que parasse e tocar aquela droga só para ver quem cantava.
Eu devia ter ficado na cozinha. Cometi um erro tremendo querendo saber quem cantava aquela música horrorosa. Acho que nunca vou esquecer o que vi.
Bati na porta três vezes e ninguém respondeu o que é totalmente normal. Então ao em vez de ir para escola já que estava atrasada, resolvi abri a porta. Lá estava o Marcos em cima da cama, pulando e cantando (até ai tudo bem), só de cueca e meia! Como irmã dele eu deveria ter agido normalmente já que não era a primeira vez que eu o via numa situação daquelas. O problema é que a cueca estava rasgada em um lugar nada legal (na bunda apara ser mais especifica).
Na hora em que vi “aquilo” bati a porta e respirei fundo. O Marcos não tinha percebido a minha presença até eu bater a porta. Fiquei ali parada uns minutos até ele abrir aporta de roupas descentes. Mesmo ele sendo homem, eu não estava preparada para ver “aquilo”. Pô, ele é meu irmão! Coisa mais nojenta. Ele simplesmente olhou para mim e pediu para que na próxima vez que eu for tentar entrar no quarto dele eu avisar primeiro.
“Eu bati na porta!” – repliquei sem olhá-lo – “Não tenho culpa se você é surdo!”
Sai bem rápido da frente dele. Peguei minha bolsa que estava no sofá e me mandei.
Tentei pensar em varias outras coisas, mas aquela situação constrangedora não saia da minha cabeça.
Encontrei a Gabi na porta da escola conversando com o irmão dela. Foi a primeira vez que vi aquela cena dos dois juntos. Assim que cheguei, ele se mandou. Será que eu me esqueci de escovar os dentes? Ou eu não tomei banho direito. Não...
Sei que nenhum garoto do último ano gosta de ser visto com ninguém do 8°ano. Mas eu acho uma enorme falta de educação não responder a cinco “bom dia” seguidos. Ela disse que é mal de todo garoto do último ano, que eles acham maior mico falar conosco, até mesmo nós irmãs deles.
Isso é a maior falta de desconsideração, conosco que os aturamos até agora.
Não mencionei nada a Gabi sobre o que aconteceu mais cedo em casa. Já basta eu saber do que aconteceu. Se me perguntarem o que foi que aprendi na escola hoje, vou ter de mentir. Não sei nada do que eles disseram, nem uma única palavra. Culpa do Marcos que não tem a menor decência na vida.
Quando cheguei em casa, tomei o maior susto quando vi o meu quarto cheio de tralhas dos meus pais e do meu irmão. Isso porque tem um quarto que ninguém usa aqui em casa.
“Estamos sem espaço, Bri” – foi o que disse o meu pai
“É que vamos fazer uma reforma naquele quarto” – minha mãe tentou parecer o mais convincente possível
Para piorar, o Marcos colocou uma placo em cima das coisas dele com o seguinte dizer: “NÃO MEXA NAS MINHAS COISAS!” não vi menor graça naquilo. Quem pensa eu vou mexer nas tranqueiras dele.
Ta legal! Eu mexi, confesso. Não tinha nada de interessante lá.

1 medos:

Yasmin disse...

~Que situação! aff. muito estranho,não me vejo batendo na porta do meu irmão tão cedo, trauma, hahaha, boa sorte com a reforma, eu detesto só de ouvir falar, sempre sobra pro meu quarto também
:)