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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Na minha próxima primavera


Olhei minha estante de livros a procura dele. No meio da J.K, Stephanie Meyer e Machado de Assis ele ficava invisivel. Poucas pessoas conhecem minha história favorita. Já li tantas vezes que decorei o que nele está escrito. Ali estava ele. O danadinho se escondera entre Dom Casmurro e Capitães da Areia. Abri meu exemplar de "Na próxima primavera" de Ganymédes José e voltei a ler da onde havia parado. Eu sabia perfeitamente o que aconteceria naquele capítulo, e se eu pudesse mudá-lo ele não seria daquele jeito. meus olhos se embaçaram, me senti tonta, meu coração batia mais forte, era como se eu estivesse voando. Quando abri os olhos levei um susto. Estava sentada em uma corroça com um vestido florido. Olhei em minha volta e me vi em uma fazenda toda decorada para uma festa e ao meu lado pude reconhecer tia Verônica ridiculamente vestida. Logo a minha frente estava Romano caminhando em minha direção.
- Pensei que você não viesse - disse ele
Fiquei muda, não pude responder. Lá estava eu dentro da história como a Tassa e justo naquele capítulo...
- Quero apresentar você a turma - sugeriu Romano - São ótimos, você vai gostar. Até que as coisas se ajustem, tenho que ficar ajudando o pessoal... E, com eles, você não fica sozinha.
Ah, não! A turma estava ao lado do tablado onde um conjunto tocava. As meninas riam alto, os rapazes pareciam divertidos. E... pera, pode parar! Pude destinguir facilmente o destruidor de namoros não começados quando nos aproximamos. Eurico!
- De onde você é? - perguntou
- De São Paulo - respondi
Nonna-mama passou pisando duro. Agorrou o braço de Romano.
- Venha me ajudar a destribuir os pães!
Romano mal teve tempo de voltar-se para os amigos.
- Eurico, cuide de Tassa para mim. Volto assim que me livrar...disso.
- Eu posso ajudar? - sugeri
- Nada disso - recusou ele - Fique ai.
Ai Jesus! Era agora que tudo começava. O vinho, a dança e ... Mas não ia mesmo acontecer.
- Vamos abrir o baile? - convidou Eurico
- Oh, não - recusei - Não sei dançar, tenho bafo e não gosto de vinho.
- Mas... alguém tem de abrir o baile - ensistiu segando minha mão
- O.k! - aceitei. Eu tenho meus planos - Mas sem vinho.
Estavamos dançando. Infelizmente a música era romantica. Pude sentir a hora chegando, não era pra menos, ele grudou em mim feito chiclete. Os olhos foram chegando mais perto, até que senti a respiração junto ao meu rosto. Depois os lábios e meu joelho fez o resto acertando a virilha dele. Muitos a nossa volta pararam ao escutar o urro de dor que ele dava. Não haveria briga. Tassa não choraria e Romano não precisaria socá-lo.
- Você está bem? - perguntou Romano colocando a mão em meu ombro.
- Agora sim. - respondi beijando-o.
Abri os olhos e tudo sumiu. O livro ainda estava ali em cima da cama. Olhei-o e vi a figura que antes mostrava uma briga, agora era de um belo beijo.

6 medos:

Mariane Ferrari disse...

nossa, que PERFEITO. *-*
amei muito, mesmo. só tenha mais atenção ao escrever. que tal dar uma última lida no texto antes de postar no blog? pode ter havido erros que você não prestou atenção na hora de escrever...

beeijos. :*

Débora disse...

Oi
Gostei muito do seu blog! jah faço parte dos seguidores!! :D

BjOs

J. disse...

Nossa que lindo. Quem dera se agente pudesse mudar alguns livros não é?
bjbj
J.

Bih disse...

Nossa, você nem viaja lendo livro né?
Você escreve muuuuuuuito bem! *-*
Te linkei :D

juh costa :]' disse...

Gostei o blog *-* Vc escreve suuper bem, flor! =) Bjs!

Anônimo disse...

eu amo o livro na próxima primavera, nunca canso de ler *-*