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Quatro anos de felicidade!!!




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Eu sei quem me matou*

Minha cabeça doía terrivelmente, uma pequena luz a minha frente me cegava. Onde eu estava mesmo? O que acontecera comigo? Meu cérebro não buscava informações que eu precisava, mas alguns lampejos me fizeram recordar o que eu tinha de fazer.
Me levantei do chão frio olhando ao redor procurando por alguma identificação de onde eu estava. Não era preciso entrar em pânico, afinal alguém procuraria por mim a qualquer hora. Precisava lembrar exatamente o que me disseram antes de acordar.
- Temos uma jovem. – disse um homem pequeno e careca narigudo atrás de uma mesa branca – Melinda, 30 anos, cantora falida, roubada pela mãe que fugiu com o empresário da filha para a Argentina, e que agora mora de favor em uma das casas de aluguel do ex-namorado*.
Melinda. Agora eu era Melinda. Cantora falida. Não conseguia ligar o nome a qualquer noticia dos jornais que eu possa ter escrito antes de sofrer aquele acidente há uma hora atrás.
Sai do beco escuro, andando lentamente, por causa de uma dor na perna esquerda abaixo do joelho. Provavelmente quebrada. Estava perto de casa. Quero dizer, da casa de Melinda, não da minha. Só podia ser ela. O baixinho da mesa branca explicara umas 4 mil vezes, que era uma longa casa de tijolos vermelhos, com flores amarelas nas janelas e que a chave estaria debaixo do carpete. Eu precisava agir logo.
Peguei a chave depois de uma luta para abaixar sem gritar de dor e entrei na casa que tinha todas as luzes acesas mesmo sendo tarde. Subi as escadas ao lado do hall de entrada me deparando com um quarto bagunçado.
Retirei as roupas rasgadas e sujas, colocando outras que eu jamais sonharia em por em qualquer vida. Um moletom preto e uma camisa de malha, colocando outro par de tênis. Saí da casa, deixando as luzes ainda acesas. Precisava chegar até a redação do jornal da cidade antes que Gustavo terminasse a loucura que começara. Ele não poderia machucar mais ninguém apenas para ficar com o cargo de diretor chefe de redação. Esse era o meu cargo.
Parei a frente de um prédio antigo, onde podia ver o zelador sentado atrás do balcão da recepção pela porta de vidro. Olhei para rua vazia e atravessei a rua entrando na lateral do prédio onde havia uma escada de emergência. Pulei para alcançar o primeiro andar, segurando um grito de dor ao esbarrar o joelho na borda do patamar ao me levantar.
Subi as escadas o mais rápido que pude parando no penúltimo andar ao lado da sala que Gustavo se encontrava. Pule a janela, caindo no chão ao tropeçar no batente. Atravessei a sala escura mancando, me apoiando nas paredes, parando ao chegar ao corredor ao ver uma sombra saindo da sala ao lado, seguido por um grunhido.
Desencostei da parede tentando não fazer careta de dor ao encostar o pé esquerdo no chão. Atravessei o corredor entrando na sala ao lado a tempo de ver Gustavo escondendo o meu velho eu dentro do armário de papel e tinta para impressora.
- Gustavo. – chamei me aproximando assustando-o fazendo-o bater a porta – Gustavo Mendonça?
- Sim, sou eu. – respondeu ele limpando as mãos em seu paletó barato me examinado – Melinda? Melinda Olsen? A sessão de musica já fechou com a Kesha. – contou me dando as costas para pegar alguns papeis sobre a minha mesa.
Olhei ao redor e encontrei aquele velho troféu de jornalista do ano empoeirado sobre a mesa de centro. Peguei-o pela ultima vez e acertei a cabeça dele fazendo-o cair. Passei pelo seu corpo abrindo a porta do armário onde meu velho-eu estava, retirando a arma que ele plantara em minha mão para fazer parecer suicido, colocando-a nas mãos de Gustavo.
Recuei devagar, em direção ao telefone.
- Policia de Inglishburgo. Em que posso ajudar?
- Queria informar um assassinato. – disse com a mão contra o peito.
- quem é a vitima?
- Sou eu.
_____________________________________
*Bom, a minha personagem da história é uma cópia emprestada de um dos livros da Meg Cabot - Tamanho 42 não é gorda. E o nome do título é de um filme da Lindsay Lohan.
Ah, e sei que não foi bem esse o tema proposto pelo Bk, mas se eu morresse e tivesse outra change, iria fazer de tudo para pegar o assasssino.

10 medos:

Unknown disse...

que interessante, o final e mei assombroso, amei a parte do - SOU EU.

kkkkkkkkkkkkkk'

liga não eu sou doida, que saudade DAQUI FLOR, TANTO TEMPO SUMIDA EU QUE AGORA TO FUÇANDO TUDO AQUI BEJOS.

Unknown disse...

ei Chiris *--*

brigadinho pela passagem no meu blog, e ate pensei em fazer eles terminarem, mas sabe as vezes temos que cair para se levantar, e ele apreendeu com seu belo tombo.

bejos love aki

Vitória Cabral disse...

Nossa, esse final foi bizarro. Quem é a vítima? Sou eu :S
Mt bom mesmo!
Beijos

amy disse...

aai q texto liiindo *-*
AMEI ♥

to seguindo, me segue tbm? *-*
http://tudogirl-byamanda.blogspot.com/

bjs :*

Luísa Chaves disse...

nossa, gostei muito do texto, principalmente do final ! =]

Anônimo disse...

Não gosto de ficar corrigido, mas acho que você pode não ter percebido, ali no final tá escrito "assassinado" acho que o certo seria "assassinato" né?
Gostei, o final não é tão previsível.

Gabriela Andrade V disse...

Oie, finalmente respondo o teu comentário, porque há alguns dias, eu tinha excluído o meu blog... Enfim, li "Tamanho 42 não é gorda." Bem engraçado, né? Mas algumas partes do livro achei bem maçantes. Gostei do teu texto e a personagem está certa, lutou no seu direito de vítima até o fim. (:
Boa sorte no Blk! Bjs!

Anônimo disse...

Amei, a primeira vez por aqui e vpu voltar sempre, o final foi tenso haha,

Anônimo disse...

own que lindo, AMEI
boa sorte na edição amor :*

F. disse...

ameeei *-*