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sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Reino Perdido de Havilá

Prólogo - Parte 1

O Falso Herdeiro.

O vento passava entre as copas das árvores trazendo consigo uma nova estação. Ele rodeou uma jovem que estava debruçada na sacada do palácio como se fosse um mal pressagio. Lagrimas saiam de seus olhos fechados molhando o seu rosto. Ao ouvir a porta do quarto se abrir ela se virou para o vulto que entrara.
- Já disse para não me procurar quando estiver por aqui. – disse o vulto se aproximando
- Precisava de você. – soluçou ela – Preciso contar a você..., que estou grávida.
- Grávida? – espantou-se o vulto encarando-a – Isso não deveria ter acontecido!
A jovem chorou ainda mais ao perceber que o vulto a rejeitaria depois desse pequeno incidente. Ele abraçou-a fortemente e a virou para a sacada.
- Não se preocupe com isso, afinal amanha você estará se casando e poderá fazer o príncipe acreditar que o filho é dele. – consolou o vulto – Mas, nunca se esqueça que te amo e mesmo estando se casando com aquele palhaço continuarei a estar com você.
- É arriscado que estamos fazendo, Zilá já desconfia de nós.
- Não se preocupe com ela. Logo ela estará ocupada em se vingar do príncipe.
- Ele realmente precisa morrer? – perguntou a jovem fitando-o – Precisamos ir tão longe?
- Para a nossa felicidade nada é o bastante. Aliás, para que ele morra você terá que morrer.
- Eu? Pensei que você tinha descartado essa idéia.
- Planejei tudo com muito cuidado. Depois que você der a luz Zilá te matará e assim que Emanuel a vir morta eu entrarei no quarto e te ressuscitarei e você poderá ser livre outra vez.
- Mas e você? Não quero continuar com isso se não puder te ter.
- Deixarei o tempo responder isso. Durma bem, nos veremos amanhã no seu casamento.
O vulto a abraçou com uma força extraordinária, como se nunca mais pudesse a ter em seus braços e a deixou sozinha no quarto. A jovem voltou a olhar as árvores e ouviu a porta abrir-se novamente, ela se virou esperando que fosse o vulto para que pudesse chorar mais uma vez em seu ombro.
- É você meu amor? – perguntou ela
- Depende de quem você estiver esperando. – respondeu o príncipe Emanuel fechando a porta – Acho que não sou eu quem você esperava ver.
O príncipe tinha uma bela aparência, devia ser o príncipe mais cobiçado de toda história do país. Cabelos escuros até o ombro, alto, robusto, olhos cor do céu, ombros largos, e uma pele clara.
- Mas é claro que eu queria te ver! – mentiu ela – Afinal precisamos conversar sobre o rumo que nossa vida tomará depois de amanhã.
- Você sabe bem o que acontecerá amanhã, não se faça de desentendida.
- Aonde você quer chegar? – perguntou ela aproximando-se do príncipe
O príncipe desviou o seu olhar para bem longe dela e manteve a postura de educação que recebeu de sua mãe quando pequeno.
- Você sabe bem aonde eu quero chegar. Quero chegar ao fundo de toda essa mentira.
- O que você quer dizer com isso?
- Safira, minha bela Safira – começou Emanuel tirando o pouco cabelo que havia no rosto de Safira acariciando-a – Como pode fazer isso? Eu sei de tudo – contou ele apertando o pescoço dela –, sei de tudo que precisava saber. Não era preciso mentir para mim.
- Do que você está falando? – gaguejou ela tentando afrouxar a mão dele
- Do seu romance com o velho que acabou de sair daqui, dos filhos que espera dele. Afinal a família real é constituída por gêmeos e nada mais, já pensou se nascer apenas uma criança?
- Pensei que me amasse! – bradou ela retirando a mão dele de seu pescoço
- E amo, você sabe disso. Mas essa traição me deixou desorientado.
- Deixe tudo como está, finja que nada aconteceu. – pediu Safira abraçando-o pelas costas – Ninguém precisa saber o que aconteceu.
- Você o beijou? – perguntou Emanuel retirando as mãos de Safira de seu ombro
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Visitem:

Garimpo: Achados e perdidos

8 medos:

Maria Carolina disse...

aaaaaai, adorei a história. Continua menina *-*
beijos *: <33'



http://colunadacary.zip.net

Nat disse...

muito bom! vc escreve muito bem! achei apenas estranho o modo como o prólogo terminou assim, abruptamente, mas tirando isso, perfeito! *-*

Anna Carolina Vale. disse...

que liindo, adorei *-* mas tipo, eu não entendi uma coisa. O tal vulto é irmão do principe? porque a familia é composta por gemeos né? .-.

Anônimo disse...

Uau, parece que vai ser interessante *-* linda história *-*

Isadora disse...

aaaa, que historia liinda! continuuua *-*

~* Bruna Morais disse...

Quanta criatividade, e coitada da Safira, vai ter q morrer pro outro poder morrer.
Ansiosa pra próxima parte.
beijos.

Leeti disse...

Adoreei a história :)

Julia Melo disse...

não para, *-*