- Hei Zoey, o que é isso? – perguntou meu irmão com uma tigela de pipoca na porta da garagem.
- Meu projeto de ciências. – expliquei de costas para ele – É uma replica do carro do filme “De volta para o futuro”.
- Sério Zoey, o que é isso? Papai vai ficar uma fera quando vir o que você fez com o carro dele.
Soltei o ar dos pulmões coçando a cabeça tentando encontrar o melhor jeito de explicar aquilo a ele. Como é que eu podia ter um irmão tão panaca que nem se quer sabe a diferença entre herbívoros e carnívoros? E agora quer dar um de espertinho para cima de mim com essa historia de que ‘papai não vai gostar do que fiz’.
- Estou falando sério, Hathe. É uma cópia idêntica do carro do filme! – bradei nervosa - Senhora Quinsley pediu um projeto de ciências inovador e surpreendentemente fora dos padrões normais.
- E fora dos padrões normais quer dizer lixo na língua dela por acaso? – questionou ele com a boca cheia de pipoca – Por que é isso que esse carro esta parecendo. Uma montanha de lixo.
Não respondi. Apenas fiquei observando-o de cara fechada com as mãos na cintura imaginando quando ele cresceria e por um milagre qualquer ficasse inteligente e pudesse ver que ali na frente dele estava a descoberta do século. Não era apenas uma replica simples. O carro funcionava de verdade meu Deus!
Dei as costas a ele torcendo o nariz de raiva por não acreditar no meu potencial e abri a porta do carro para terminar de consertar o painel de controle do tempo. Mais alguns minutos ali e ele estaria pronto para ser testado e levado para a feria de ciências neste sábado.
- O que você usou para fazer isso ai? – perguntou atrás de mim se referindo ao painel em que eu mexia.
- Seu notboock que ganhou de natal. – respondi ainda inclinada para dentro do carro. – Foi a única coisa que encontrei que fosse me servir naquela zona que você chama de quarto.
- Calma aí. É brincadeira né? Você não usou meu notboock de verdade, usou?
- Talvez. – respondi calma sentindo o nervosismo dele.
Ouvi o barulho da tigela de pipoca quando atingiu o chão e quando sai de dentro do carro, Hathe não estava mais ali atrás de mim fazendo perguntas. Peguei a tigela do chão colocando-a em uma mesa ao lado da porta que estava aberta. Agora eu tinha o feito entender de verdade, dessa vez ele ia acreditar em mim, mas ia ficar muito bravo ao abrir as caixas que estavam de baixo da cama e não encontrar seus presentes de aniversario onde tinha deixado.
- Zoey! – ele gritou.
Finalmente! Só assim iria restaurar a memória de Cody
- Meu projeto de ciências. – expliquei de costas para ele – É uma replica do carro do filme “De volta para o futuro”.
- Sério Zoey, o que é isso? Papai vai ficar uma fera quando vir o que você fez com o carro dele.
Soltei o ar dos pulmões coçando a cabeça tentando encontrar o melhor jeito de explicar aquilo a ele. Como é que eu podia ter um irmão tão panaca que nem se quer sabe a diferença entre herbívoros e carnívoros? E agora quer dar um de espertinho para cima de mim com essa historia de que ‘papai não vai gostar do que fiz’.
- Estou falando sério, Hathe. É uma cópia idêntica do carro do filme! – bradei nervosa - Senhora Quinsley pediu um projeto de ciências inovador e surpreendentemente fora dos padrões normais.
- E fora dos padrões normais quer dizer lixo na língua dela por acaso? – questionou ele com a boca cheia de pipoca – Por que é isso que esse carro esta parecendo. Uma montanha de lixo.
Não respondi. Apenas fiquei observando-o de cara fechada com as mãos na cintura imaginando quando ele cresceria e por um milagre qualquer ficasse inteligente e pudesse ver que ali na frente dele estava a descoberta do século. Não era apenas uma replica simples. O carro funcionava de verdade meu Deus!
Dei as costas a ele torcendo o nariz de raiva por não acreditar no meu potencial e abri a porta do carro para terminar de consertar o painel de controle do tempo. Mais alguns minutos ali e ele estaria pronto para ser testado e levado para a feria de ciências neste sábado.
- O que você usou para fazer isso ai? – perguntou atrás de mim se referindo ao painel em que eu mexia.
- Seu notboock que ganhou de natal. – respondi ainda inclinada para dentro do carro. – Foi a única coisa que encontrei que fosse me servir naquela zona que você chama de quarto.
- Calma aí. É brincadeira né? Você não usou meu notboock de verdade, usou?
- Talvez. – respondi calma sentindo o nervosismo dele.
Ouvi o barulho da tigela de pipoca quando atingiu o chão e quando sai de dentro do carro, Hathe não estava mais ali atrás de mim fazendo perguntas. Peguei a tigela do chão colocando-a em uma mesa ao lado da porta que estava aberta. Agora eu tinha o feito entender de verdade, dessa vez ele ia acreditar em mim, mas ia ficar muito bravo ao abrir as caixas que estavam de baixo da cama e não encontrar seus presentes de aniversario onde tinha deixado.
- Zoey! – ele gritou.
Finalmente! Só assim iria restaurar a memória de Cody
9 medos:
awm, gostei. 0:
gostei. preciso ler as outras.
Gostei também, você escreve super bem.
ah, mudei o layout do meu blog,
queria muito sua opinião.
www.menina-normal.blogspot.com
xx
Uau, adorei *-*
Adoreei! *-*
E discordo com o seu marca página, não é um conto mal feito, você escreve muito bem! =D
Gosteeeeeeeeeei!
hahaha irmãos mais novos são tensos!
Beijos, Carol
ah, parabéns pelos seguidores,
você merece!
Eu nunca consigo vir aqui e ler algo parecido com o texto anterior.
É sempre uma inovação.
Ahhh os selos...
Não achei os selos... onde tão?
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