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sábado, 19 de junho de 2010

Fame (3)


Continuando:

Sem drama, isso ia passar depois da droga da coletiva de imprensa essa semana. Depois tudo voltaria ao normal. Era o que eu desejava.
- Nossas malas estão na cozinha, espero que você seja uma ótima cozinheira, porque não poderemos nem encomendar uma pizza.
Ela ia ver a cozinheira que eu era depois de envenenar a comida dela essa noite.
Há certas coisas que eu devia avisar sobre a minha mãe antes que ela chegue com o namorado (o do mês de abril). Devia dizer que minha mãe é a radialista da rádio cafona da cidade, o que faz dela uma péssima escolha para se contar um segredo ou qualquer coisa, a menos que você queira que toda a cidade saiba no segundo seguinte. É por isso que ela não sabe o que aconteceu naquela droga de festa de estréia de filme entre mim e o doido do Rafael Schmidt, ou qualquer coisa sobre eu ter largado o francês no mês passado e as líderes de torcida.
Ela entraria em choque já que quando tinha minha idade era líder de torcida no colégio e falava fluentemente francês, mas eu não sou ela e isso já ficou bem aparente, mas ela não precisa saber disso também já que ela só usa o francês para me xingar. E a deixar saber sobre Rafael Schmidt seria suicídio social já que eu não vou mais poder sair do meu quarto com ela implorando por uma entrevista exclusiva sobre aquela bendita festa.
Era quase meio dia e eu estava quase pirando com a campainha tocando, senhora Della Ninna gritando no celular com um dos seguranças dando-lhe ordens para trazer as malas de Rafael pela porta de trás, e Demetria fazendo charme para Rafael esquecendo-se completamente que tinha um namorado, que dei graças a Deus quando Marcelo me puxou para a cozinha e fechou a porta.
Podia ver que ele estava nervoso e arrasado. Podia perceber a má pessoa que eu era. Foi vendo-o assim de olhos baixos, descabelado, puxando um dos bancos do balcão para se sentar e segurar a minha mão, que entendi que não conseguiria dizer o que ele gostaria de ouvir. De modo que ele mandou:
- Você nem vai tentar negar? Esperei até agora que tentasse e nem vi um esforço se quer.
Tudo bem, ainda parecia que ele queria bater em mim ou coisa parecida, por isso ele falava nesse tom de nervosismo.
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12 medos:

Ana Carolina disse...

adorei seu post!

Anônimo disse...

Excelente!Você surpreende a cada post!

Publicidade de Salto disse...

Nossa, muito bom seu texto.
Vou voltar a ler o inicio.

http://publicidadesaltoalto.blogspot.com/

beeijo (;
@Blogps

Marcos de Sousa disse...

Amei o texto

Loh Toledo disse...

amei amei belo texto como sempre né minha flor.
ótima crônica quero mais.

e obrigado por passar no meu blog ><

K Santiago . disse...

Voocê escreve super bem , parabéns e obrigada por passar em meu blog.

http://contosedescontosk.blogspot.com/

Anônimo disse...

Achei a história bacana, só fiquei meia perdida, pois não li as outras 2 partes. Vou ler, e depois faço um comentário decente XD

Monique Premazzi disse...

Chris, para de me deixar curiosa menina [a] Quero mais post, ta muito bom esse conto *-*

xx

Ana Beatriz disse...

Estou me identificando com a personagem, ela quer ser diferente mas ao mesmo tempo não quer uma atenção ruim.
Aposto que ela irá se apaixonar pelo Rafael!
Um beijo.

Fernanda Praisler disse...

Tá muito bom o conto.
Vc escreve MUITO bem.

bgs

@juusep disse...

Li as outras partes, deixando meu comentário. Boooa história! ;*

Anônimo disse...

Que lindo o seu posto e blog. Quero mais desse conto fofo ta? *-*
beijos