- Marcelo – comecei com uma voz baixa –, se eu tentar negar estaria mentindo para você.
Suas mãos soltaram as minhas em um movimento simples e cobriram seu rosto que começava a ficar vermelho. Eu era uma completa burra, estava magoando quem realmente gostava, confiava e me apoiava por nada. Essa história ridícula não era mais nada para mim, mas não sabia como fazê-lo entender afinal isso de beijar Rafael havia acontecido há meses.
- Só me escute por um minuto Marcelo, apenas por um minuto. – pedi tentando tirar suas mãos do rosto para que olhasse para mim, mesmo que fosse um olhar de puro nojo.
Olhei para aqueles olhos enquanto segurava seu rosto entre minhas mãos que quase tremendo com muita vontade de chorar, ajoelhar e pedir perdão e gritar que eu não prestava que não o merecia que devia procurar alguém melhor do que eu. Mas minha garganta estava travada, nenhuma palavra queria sair, e minha mente não estava raciocinando com aquele instante, tanto que mordi meu lábio inferior segurando uma tremenda vontade de rir e abraça-lo.
- Talvez eu não preste. – sussurrei – Mas você sabe que se estou com você agora aqui é porque quero continuar a estar com você. Caso contrário teria te ignorado e estaria lá na sala dando em cima dele esperando que aquela maluquice se repetisse, mas não é isso que eu quero! – bradei na última parte – Eu quero que você olhe nos meus olhos e diga que eu não presto, que você não quer mais me ver. Porque é apenas isso que vai me fazer perceber que sou a pessoa mais burra do mundo por deixar que aquilo ao acontecesse, de modo que estou prestes a te perder.
Balancei a cabeça lentamente e o abracei fortemente. Soltei o ar de meus pulmões fechando minhas mãos em seu pescoço ouvindo sua respiração. Estava me matando por dentro que fiquei feliz quando ele finalmente falou.
- Você está enganada. – balbuciou ele me segurando pelos ombros para olhar para mim – Você não quer que eu faça isso. E eu também não quero fazer isso. É aquele cara folgado que está lá dentro, - começou a bradar apontando para a sala – que te induziu aquilo.
Finalmente senti um sorriso se formando no meu rosto sem graça e bem mentiroso. Estava pronta para abraçar Marcelo e dizer o quanto ele era perfeito quando uma voz me interrompeu:
- Sara Piccolo o que aquela multidão de repórteres faz na frente da minha casa pisoteando minhas margaridas?!
Suas mãos soltaram as minhas em um movimento simples e cobriram seu rosto que começava a ficar vermelho. Eu era uma completa burra, estava magoando quem realmente gostava, confiava e me apoiava por nada. Essa história ridícula não era mais nada para mim, mas não sabia como fazê-lo entender afinal isso de beijar Rafael havia acontecido há meses.
- Só me escute por um minuto Marcelo, apenas por um minuto. – pedi tentando tirar suas mãos do rosto para que olhasse para mim, mesmo que fosse um olhar de puro nojo.
Olhei para aqueles olhos enquanto segurava seu rosto entre minhas mãos que quase tremendo com muita vontade de chorar, ajoelhar e pedir perdão e gritar que eu não prestava que não o merecia que devia procurar alguém melhor do que eu. Mas minha garganta estava travada, nenhuma palavra queria sair, e minha mente não estava raciocinando com aquele instante, tanto que mordi meu lábio inferior segurando uma tremenda vontade de rir e abraça-lo.
- Talvez eu não preste. – sussurrei – Mas você sabe que se estou com você agora aqui é porque quero continuar a estar com você. Caso contrário teria te ignorado e estaria lá na sala dando em cima dele esperando que aquela maluquice se repetisse, mas não é isso que eu quero! – bradei na última parte – Eu quero que você olhe nos meus olhos e diga que eu não presto, que você não quer mais me ver. Porque é apenas isso que vai me fazer perceber que sou a pessoa mais burra do mundo por deixar que aquilo ao acontecesse, de modo que estou prestes a te perder.
Balancei a cabeça lentamente e o abracei fortemente. Soltei o ar de meus pulmões fechando minhas mãos em seu pescoço ouvindo sua respiração. Estava me matando por dentro que fiquei feliz quando ele finalmente falou.
- Você está enganada. – balbuciou ele me segurando pelos ombros para olhar para mim – Você não quer que eu faça isso. E eu também não quero fazer isso. É aquele cara folgado que está lá dentro, - começou a bradar apontando para a sala – que te induziu aquilo.
Finalmente senti um sorriso se formando no meu rosto sem graça e bem mentiroso. Estava pronta para abraçar Marcelo e dizer o quanto ele era perfeito quando uma voz me interrompeu:
- Sara Piccolo o que aquela multidão de repórteres faz na frente da minha casa pisoteando minhas margaridas?!
9 medos:
AAAH! Adorei, a atitude do Marcelo foi a melhor, adorei o jeito que ele falou. Mas só pra variar, tinha que chegar a mãe pra interromper né? Que trágico . Amei o texto viu? ;**
hmmmmmmmm, confesso que não li as outras partes, mas esse 'episódio' está incrível. Você descreve com bastante detalhe, eu gosto disso.
bjs, sucesso. :*
As mães, ou as sogras, geralmente chegam pra atrapalhar, mesmo com a melhor das intenções.
Bjoo!!
Ownt, adorei a forma como o Marcelo agiu. Falta homens assim no mundo, neh? E morri de rir no final HAHA sempre aguem atrapalha ):
Eu vou na bienal tbm o/
beijos
Não li as outras partes, mas adorei essa, e digo com toda certeza que vou ler sim as outras.
Novamente sua criatividade me surpreendeu, você é ótima com narrações. Parabéns.
Beijos
adorei essa parte, tinha perdido a 3 entao voltei pra ler *-*
adorei essa parte, tinha perdido a 3 entao voltei pra ler *-*
own *-* que lindo! adorei, continua escrevendo, ê!
Marcelo é um fofo, hein <3 E essa que chegou é a mãe dela? :o Meu Deus, que desculpa ela vai dar se não pode sair contando tudo para a mãe dela?
ohmy, continuação logo logo!! *-*
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