·

Posso confessar uma coisa?
Amo todos vocês que leem, que acompanham meu blog e que o seguem.
Obrigado aos 206 seguidores pelo apoio que dão ao meu primeiro projeto!
Quatro anos de felicidade!!!




quarta-feira, 1 de maio de 2013

In Starbucks II

Demorei um tempo até perceber que estava sentado no chão, passando a maior vergonha, e olhar para ver quem tinha me derrubado daquele jeito.
O garoto que havia aberto a porta tão bruscamente, mau se deu ao trabalho de perceber o que tinha acontecido e continuou adentrando a loja ainda no celular. A maior grosseria aquilo.
Me levantei toda desajeitada e fui atras dele, parando a sua frente logo após ele ter sentado na mesa em que ainda havia o meu bolo e o catão. Já não estava com tanta pressa ainda de ir embora. primeiro eu gostaria de ouvir um pedido de desculpas.
ele só foi notar minha presença ali a sua frente depois de desligar o celular.
  - Você não vai retirar isso daqui? - perguntou ele apontando para o meu bolo.
 - Não! - respondi me sentindo ofendida.
 - Ok, meu bem. você já recebe um salario para fazer isso, o que mais você quer?
respirei fundo por um segundo e o encarei juntando toda a minha raiva.
 - Primeiro, eu não trabalho aqui. - respondi com um sorriso sínico - Segundo, sim tem algo que eu quero de você.
ele me olhou assustado, mas não disse nada.
 - Um simples pedido de desculpas. - completei.
 - Desculpas pelo o que? - questionou.
 - Isso é serio? - perguntei me apoiando na mesa - Jura que você nem percebeu o que aconteceu assim que abriu a porta?
 - Não. - respondeu calmamente.
 - Você me derrubou! - bradei - E ainda passou por cima de mim, como se nem estivesse ali!
O que eu estava vendo não era a reação que eu esperava. Estava rindo de mim!
 - O que é tão engraçado?
 - Você. - respondeu ainda rindo
Esperei que ele dissesse mais alguma coisa, mas tudo que ele fez foi continuar a rir.
Estava com tanta raiva com tudo que estava acontecendo, principalmente por ter sido esquecida ali com um bolo lindo decorado, que a minha reação àquelas risadas foi impensada.
Simplesmente num único movimento segurei o bolo em minhas mãos e esfreguei em seu rosto. Então ele parou de rir.
 - Não, eu não vou pedir desculpas. - disse olhando fixamente para ele.
E sai dali.